Esperar, esperar o que não vem
como ninguém à espera de ninguém.

Roberval Pereyr




































 





























 




























































































































































 

































































































LOUIS PAVAGEAU
A AMBIVALÊNCIA DO BRANCO E DO VERMELHO

Louis Pavageau é francês, nasceu em Calais, na França, mas sempre viveu em Saint Denis, na ilha de Reunião, um departamento ultramarino francês situado no oceano Índico, entre Madagascar e as ilhas Maurício. Ele se considera um “artista de rua”, porque sua produção tem origem na cultura do grafite. As cores do seu trabalho são  o branco e o vermelho e têm uma carga de simbolismo muito forte, representando, simultaneamente, a paz e a pureza, ou a interdição e a paixão.
Muitos dos seus trabalhos são realizados com fitas vermelhas e brancas, utilizadas na França, pela polícia, pelos bombeiros, ou pelos canteiros de obras, para isolar áreas proibidas. No Brasil essas fitas são amarelas e pretas.
Boa parte da obra de Louis Pavageau é efêmera. Ele intervém em locais inusitados  e fotografa o resultado; em Feira ele realizou alguns painéis em centrais telefônicas, em bairros da cidade  e um painel que está fixado na UEFS.
Pavageau foi contemplado com o Prêmio Sacatar (Residência Artística Internacional), que possibilitou a sua vinda para o Brasil. O Instituto Sacatar tem sede em Itaparica, e Feira de Santana foi uma das cidades escolhidas para a estadia do artista, onde estabeleceu, em agosto passado, um intercâmbio com o Grupo GEMA.

                                                                                             Maria Lenilda Carneiro David
























































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